O INDIVíDUO E AS ORGANIZAÇÕES


A realidade empresarial faz parte do nosso meio. Por isso, é de fundamental importância à compreensão do papel do indivíduo nas organizações. A organização é indispensável à sociedade em geral. Nos dias de hoje é extremamente difícil, se não impossível, viver sem a colaboração das organizações formais. Entretanto, embora necessária, a organização não pode sufocar o ser humano, atrofiar sua criatividade e sua capacidade de pensar, transformando-o em mero instrumento de produção a serviço da mesma, que tem como intuito fundamental apenas atingir objetivos.
Todo estudo da Administração Científica foi baseado no pensamento em que a principal preocupação era com a ênfase na eficiência do processo produtivo e a economia dos recusos. As empresas exerciam um sistema expressivamente fechado, com o planejamento definido isoladamente. Devido a isso sofreu várias críticas como a manipulação dos trabalhadores através dos incenivos materiais e salariais e a excessiva unidade de ordens e responsabilidades que caracterizou Fayol, por exemplo, como "obcecado pelo comando". Fundamentadores como Fayol e Taylor visavam a área operacional e administrativa, conceituando que o trabalhador não detém de outros interesses e motivações se não os representados pela recompensa financeira.
Mary Parker Follett desenvolveu idéias inovadoras com a introdução de variáveis e componentes psicológicos à abordagem da Escola Clássica, preocupando-se com o indivíduo, suas necessidades e a resolução dos conflitos. Para ela, os sistemas sociais são formados por pessoas e suas necessidades, ou mais influência sobre o desenvolvimento das organizações do que seu sistema técnico. A mesma estabeleceu o significado para os grupos informais, afirmando que compreender as pessoas como indivíduos e as caracteristicas colaboravam significamente para o desenvolvimento de uma organização. Follett aplicou à Psicologia na administração, trabalhando na ampliação dos estudos das Escolas de Relações Humanas, criou teorias e métodos sobre como lidar com os conflitos de forma compartilhada entre os indvíduos.
Tempos mais tarde, comprovou-se através do Behaviorismo, a capacidade de execução do trabalho administrativo baseado, tanto na preocupação com a produtividade, quanto com as necessidades básicas do indivíduo, o qual realmente colaborava de forma positiva com o desempenho da organização a depender de seu reconhecimento e não apenas da forma como era recompensado, aproveitando as bases definidas também pelo pensamento Humanista, de que a organização deve existir a serviço da pessoa humana, promovendo-a e oferecendo-lhe, ao mesmo tempo em que trabalha para alcançar os objetivos comuns, a oportunidade de se realizar pessoalmete.
Já no movimento estruturalista o indivíduo foi caracterizado como homem organizacional, atuante em várias organizações (sociais, familiar, etc.) na qual exerce vários papéis sendo de fácil adaptação, flexível, tendo como uma das principais características tolerância à frustação e capacidade de adiar recompensas, pois tem o desejo permanente de realização.
Em meados de 1950 foi proposta pelo biólogo Ludwig Von Bertalanffy a teoria dos sistemas abertos, em que as organizações são consideradas sistemas que estão em inter-relação com o ambiente, caracterizando o homem como Homem Funcional, no qual tem conflitos de papéis a resolver e tem expectativas de papéis determinadas por contexto organizacional mais amplo.
Na década de 30 surgiu um conjunto de teorias que propuseram uma retomada das abordagens clássicas e científica porém num contexto mais atual (os neoclássicos). Tendo como destaque a ênfase na pratica da administração, ênfase nos princípios gerais da gestão, ênfase nos objetivos e resultados, criando o termo APO que é um método na qual as metas são definidas em conjunto entre gerentes e subordinados, as responsabilidades são especificadas para cada um em função dos resultados esperados, que passam a constituir os indicadores de desempenho sob os quais ambos serão avaliados.
Deve-se a todos estes estudos, trabalhos e pesquisas a diferenciação e a compreensão empregada atualmente na maioria das empresas modernas, que não mais agem de forma classicista, apesar de ainda termos problemas atuais que se comparam ao de antigamente.

2 comentários:

Anônimo 30 de maio de 2010 às 20:09  

muinto interesante o texto

Foco Empresarial 31 de maio de 2010 às 16:54  

Obrigado pela participação!

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