A importância da disciplina humanidades para o administrador

Na sociedade atual é muito importante a figura do administrador, pois é um profissional preparado para controlar, coordenar e planejar uma organização, porém no quesito social os administradores formados pelas universidades no Brasil estão precisando de um maior conhecimento na área de humanidades, para assim poder ser um profissional que represente " um agente de mudança no contexto social" (Cunha e Gomes, 2009).
Os autores afirmam que os administradores saem das universidades com o pensamento tecnicista e uma postura pragmática, próprias da profissão. Esse pragmatismo deve-se à importância dada ao mercado de trabalho levando ao equívoco de orientar a formação ao tecnicismo e imediatismo, valorizando a aplicação prática dos conhecimentos e generalismo. Esse pensamento é adquirido dentro das instituições de ensino.
No ambiente universitário verifica-se a utilização do pacto corrupto, que seria uma espécie de acordo entre o professor e o aluno. Assim, o professor não se empenha em ensinar, não cobram boas notas, não demonstram e não cobram as teorias, em consequência os alunos não querem estudar, são condescendentes na avaliação, adotam à postura tecnicista como a mais eficaz, e não derrubam o pragmatismo desmedido das instituições de ensino.
Dentro de uma organização o administrador precisa de uma boa relação interpessoal e saber lidar com diversas situações, segundo Cunha e Gomes (2009), somente uma forte base de teoria social - sendo a própria teoria da administração estudada em conjunto com todo o elenco das contribuições multidisciplinares mais relevantes e não engendrada em um púlpito distante - é que seria capaz de fornecer ao administrador, reais condições de compreender e atuar em contextos extremamente dinâmicos.
O Humanismo mostra que um administrador precisa ser um profissional capaz de relativizar e compreender seu papel na construção da democracia participativa e na melhoria das condições sociais. Um administrador que em sua grade curricular teve formação em ciências sociais, torna-se um profissional capaz de modificar toda a estrutura de uma organização, deixando de ser apenas tecnicista ou mecanizado, para focar os aspectos sociais da empresa, bem como promover a integração dos colaboradores.
Dessa forma, os autores concluem que os administradores das organizações do mundo globalizado necessitam de justiça e esperança para começar, para que se possam pensar o bacharel em administração como um gestor estratégico, no atual contexto mundial, e um verdadeiro "agente de mudança para o Brasil de nosso tempo". Para isso é importante que eles tenham uma visão crítica e justa para poder ser modificador do contexto atual, porém essas características são adquiridas com estudo humanístico.

REFERÊNCIA:

CUNHA, Alexandre Mendes e GOMES, Alex Sandro da Silva. O ensino de humanidades da formação do administrador frente aos movimentosde integração internacional: Uma proposta de mudança curricular para a FACE-UFMG. Disponível em: < http://www.angrad.org.br/...ensinodehumanidades...administrador/dowloand/ >. Acesso em : 24 de jan. 2009.

O homem trabalho e participação no quadro geral do desenvolvimento organizacional


KANAANE, Roberto. O homem: trabalho e participação no quadro geral do desenvolvimento organizacional. In:______. Comportamento humano nas organizações: o homem rumo ao século XXI. 2 ed. São Paulo: Atlas, 1999.


O autor fala que nas relações que o homem estabelece com o trabalho e com a organização, devem ser considerados alguns aspectos: relação indivíduo-indivíduo, indivíduo-organização, organização-ambiente dentre outras.

Considerando o homem um ser de relações sociais, deve-se focar os aspectos facilitadores e impeditivos no processo de socialização, que tende a direcionar a vontade e os valores dos indivíduos, valores esses incorporados através das famílias e da sociedade, possibilitando ao homem sua auto-afirmação e a formação de sua individualidade.

No ambiente de trabalho as relações estão associadas às experiências de vida, o que leva a crer que o conjunto de condicionamentos e aprendizados afetam as relações sociais e profissionais, pois os indivíduos projetam expectativas de acordo com a classe à qual pertencem, sendo assim influenciados por ela.

Para Kanaane diferentes categorias de profissionais expressam insatisfação com o trabalho que realizam, o que demonstra conflitos entre o homem e o resultado do seu trabalho, onde pode-se citar a não participação na tomada de decisão. Surgem assim estudos sobre motivação que assinalam a importância da qualidade de vida no trabalho. Um determinante para a qualidade de vida seria o autoconhecimento e o resgate da auto-estima, aliados ao desenvolvimento da instituição.

Kanaane diz que a participação nos lucros é um incentivo e uma forma de motivar os empregados, pois eles são os responsáveis pela produtividade, passando a sentir maior valorização e maior participação nas decisões, o que pode gerar rendimento, tornando os indivíduos comprometidos com o trabalho que exercem.

Segundo o autor, o desenvolvimento organizacional é um processo sócio-administrativo, envolvendo os níveis hierárquicos, tomando como variável o clima e à cultura organizacional. O ambiente organizacional tem relação com os fatores anteriores, não deixando de ter determinados conflitos e motivações que ao longo da jornada afetam ou não a relação de trabalho entre os indivíduos. Para se alcançar o desenvolvimento organizacional é necessário uma maior preocupação com o meio ambiente, regulamentar os setores de trabalho, pois o desenvolvimento organizacional é um mecanismo que possibilita intervenção nos processos e adequação da empresa.

O autor conclui que para uma organização mudar sua cultura ela deve analisar todos os aspectos que lhe são ou não favoráveis. São eles os aspectos culturais, sociais e até mesmo os conflitos organizacionais. Uma organização deve estar preocupada com a motivação e a qualidade de vida dos empregados, pois são eles os maiores responsáveis pela produtividade, não devendo descartar os conflitos, levando em consideração o seu lado como ser social e o ambiente.

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